Ora me chamam, ora me dançam.
quarta-feira, dezembro 30, 2009
Ser lápis-lazúli
Ora me chamam, ora me dançam.
terça-feira, dezembro 29, 2009
quinta-feira, dezembro 24, 2009
Canela Tangerina Cenoura
quarta-feira, dezembro 23, 2009
Eléctrico do meio-dia
O espalhafato do silêncio
segunda-feira, dezembro 21, 2009
Mundo azul, mundo de borboleta
Com asa de borboleta nasceu a primeira palavra amarela. (mas) para dizer «amarela» convém ter a boca suja de terra. para assistir ao nascimento de uma palavra convém esperar dentro do chão. para esperar dentro de um chão convém já conhecer uma borboleta - para saber perguntar o caminho das suas asas.
ONDJAKI
domingo, dezembro 20, 2009
Memórias de alguém
sábado, dezembro 19, 2009
Um índio três desejos palavras achocolatadas
-Bem.. Muito obrigada. Não sei a cor, de que cor?
quarta-feira, dezembro 16, 2009
Auto-(sonhadora) retrato?
Arquitectura não, design de comunicação nem pensar, professora de história de Arte ou de geometria? Por amor da santa. Escritora, pintora? Sou-o a full time.
domingo, dezembro 13, 2009
Sei lá, dança-me.
Cabeça sem tempo
(Abrange-me o tempo sem sapatos
Vem sorrateiramente pisando os meus passos.)
E se eu me sentasse e tocasse
Deixando correr a música sem dor
Roubando bocas de espanto,
E se eu por leves segundos
Pudesse jurar sentir a perfeição ali, quebrada?
Abrange-me como se nada fosse
Desde o meu pulso até à alma dos dias intemporais.
Descalça
quinta-feira, dezembro 10, 2009
Cinco e um quarto
Falava-me disto, cantava-me ao ouvido. Por mim ficava ali o dia inteiro. Entre aquelas quatro paredes brancas que sabiam mais de mim do que eu própria.
Coordenação. Devia ser um hábito. Medir o tempo com uma régua, separá-lo em pedacinhos, tê-lo sossegadamente nas mãos. Eu devia ter escrito um texto argumentativo, para o ler aqui bem alto, sem que me pudesse perder nos meus inerentes dialectos, e pudesse dizer claramente, com palavras firmes e a negrito: p r e e n c h e - m e.
Preenchimento. Devia ser a tempo inteiro. Como uma música que cresce e se expande cá dentro, quente. Um sopro de uma outra boca, de dentro para fora, de ti para mim.
quarta-feira, dezembro 09, 2009
Rua nº47 vira à esquerda e é sempre em frente
«Não é isto que quer?»
Já nem consigo sugerir, já nem me entrego à calmaria de pintar em poesia. Tudo isto é frenético, fanático, pindérico, sarcástico.
A sala era pequena, pouco familiar. Mas o resto era o mesmo, as cenas congeladas, os risos, o modo Pretérito Imperfeito de caminhar. Os edifícios direitos e lisos, as árvores do costume embebidas no céu azul turquesa lilás laranja do costume. Os boatos, os mexericos, as velhas da rua, o cão da claustrofóbica varanda que ladra à Lua, os cafés apinhados, as aconchegadoras viagens de camionete, os jantares fora da hora de jantar, o vaivém das pessoas, a usual contradança dos desejos, o zumbido dos sonhos a passarem-nos ao lado. O mesmo desigual.
Inquiriu-me assim, a mulher do cabelo recortado com salpicos do pôr-do-sol, cinco palavras mais um ponto de interrogação com toneladas de razão, inquiriu-me num tom de revolta, com um pico de tristeza também. A mulher falava de maratonas, metas, vitórias épicas, olhava-me, desenhava círculos confusos com a bordada saia rodada, retorquia, olhava-me de novo, discutia, perdia-se nas suas teorias, exigia-me a perfeição, desesperava e suspirava com o espírito apoiado na rude mão. Olhava os meus traços, olhava-me a mim.
Faltava muita coisa nessa sala, e eu sentia essa falta de dia para dia. E isso notava-se nas minhas aguarelas esquecidas, no meu F perdido, na escassez de folhas brancas, nos nunca decentes lápis de cor.
Essa falta notava-se em mim, faltava-me eu.
Numa última investida, inquiriu-me uma outra vez. Apesar do real vazio daquela sala, das janelas fechadas, estores recolhidos, caderninho mágico nunca mais visto, acusações merecidas, pensamentos soltos da semana passada que acabou com a rapariga simpática do toblerone a dizer-me «pessoa errada» e um fim-de-semana vagaroso, incluíndo claro o domingo mais a sua teimosa melancolia, apesar disto tudo, eu cantarolava uma canção dos Clã, ajeitava o meu lenço desajeitado, sorria, entregando-me ao carvão obediente. No segundo a seguir lembrei-me de olhar à volta. Numa câmara muito lenta, numa fotografia demasiado óbvia. Constatei ser uma serial killer de cadeiras, de perspectiva, resumindo: uma assassina de traços direitos e limpinhos.
E a pergunta da mulher atropelou-me, fazendo eco em todo o meu ser durante muito muito tempo, como um sino gigantesco daquelas igrejas colossais em França. Tropecei cai, deslizei até ao chão, e ali fiquei. A soluçar como se fosse uma miúda que nunca na vida tinha provado a brisa salgada do mar.
Foram um par de dias daqueles banais, de correrias. Hoje o céu era de algodão doce o que me acalmava por dentro. Pensei no teatro, nos desenhos, na geometria, na dança, na música, pensei em viagens, voluntariado, África, num Natal desejado, pensei num abraço, numa festinha ao meu cão, pensei em Itália, em exposições, em filmes, pensei num chocolate, no tempo, pensei na faculdade, num olá, pensei na coerência, pensei em Lisboa, pensei na saudade. Pensei em sonhos. E adormeci.
Verbos esgotados
Estranhamente, ainda não acordei a música. Talvez porque ali aquele objecto histérico e meio rectangular esteja aos altos berros. Calou-se, finalmente. E mais ou menos dentro de breves segundos acordo-a. Acordo? Tenho as mãos sarapintadas de tinta desde as oito, duas formigas passaram por mim, orgulhosas na sua pele, confiantes, um pouco inquietas, mas confiantes. Confiantes pois, houve quem traçasse o caminho por elas. A primeira ficou para trás com rectas e relatos de bombas e coordenadas. A segunda anda aqui, pelo teclado riscado, pelo ecrã acima ecrã abaixo. Acho que se não a acordar não noto o tempo passar. Sentei-me. Bastava estender a mão sabes, para entender o que te mata e para acreditares em milagres. É um chá de maçã e canela, se faz favor. Um milagre, um descontínuo milagre. E milagres, eles existem? A respiração ofegante embaciou o horizonte mais à frente. Coisa de uns pares de metros. Coisa pouca. Mas acabou tudo num teimoso nevoeiro de palavras, e eu até já criei laços com o nevoeiro, parece convidativo, um abraço imparcial, recto e directo, como se o nada fosse espesso, nada mais que um nevoeiro concreto. Deixei de ver a segunda formiga. Não tenciono acordar a música. Não gosto de horas, do a horas, nem da etiqueta, nem do politicamente correcto. Aptecia-me uma mensagem dentro de uma garrafa, com o mapa do milagre-tesouro. Tenho a bochecha esquerda rabiscada e sinceramente, uma boca com fome de novos verbos.
quarta-feira, dezembro 02, 2009
Aterragens
terça-feira, dezembro 01, 2009
Carta ao Pai qualquer coisa (milésima vez)
Antes de mais nada, olá e como tens andado por aí? Eu trago-te boas notícias! Como te deves estar a aperceber, ontem foi um dia luminoso, decidi que esta é a minha vida e que a quero viver ao máximo, deu-me uma vontade louca de fazer bem as coisas sabes? A cada segundozinho sorrir e ser leve em cada gesto. Uma energia pela alma acima, a qual agora me agarro, visto que, se me permites dizer, estes últimos dias têm sido de loucos. Portanto aqui me tens, a Ana Reis em carne, osso, e alma (in)completa! As más notícias... Não me apetece fazer a ridícula árvore de Natal cá em casa. É mau não é? Nem pendurei o teu peluche anafado na porta... O que é que tu queres? Não sinto isto do Natal, o consumismo exagerado, eu sei eu sei que prometi que não me ia queixar mas é inevitável! Responde-me a esta carta e explica-me de novo o Natal. Sim? Eu até fui ver aqui ao dicionário... Natal, adj. relativo a nascimento. S.m. Dia em que se celebra o nascimento de Jesus Cristo. Bolas, é isto?! Como não podia deixar de ser tenho uma "listinha" para ti, ou para alguma alma santa com super poderes... Aqui vai: as pessoas que amo unidas com um laçarote, e eu no meio delas. Simples não é? Também achei.
O músico
domingo, novembro 29, 2009
Encontrei-te nos recantos de mim
27-10-2008/17-11-2008
A vida é como uma peça de teatro!
Em que o palco é o mundo
Que da vida é o retrato.
Este mundo é o cenário da peça,
E a vida faz o estrelato
Sendo o guião dessa!
E os actores? Que somos nós,
Utilizando máscaras, fantasias
Como escudos e muros
Para esconder a verdadeira voz,
A voz dos sentimentos
A nossa identidade...
Larguem as máscaras de uma vez por todas!
Só assim vale a pena viver.
Então e as máscaras
Que nos confundem as acções?
Já não sabemos quem somos.
Se somos um conjunto de encenações
Ou a nossa essência?
Se temos duas faces:
Um véu que nos silencia
Ou apenas uma atitude de contrastes?
Como largamos no meio desta fantasia
os nossos trajes,
Se não sabemos,
Nos momentos de alegria,
Quem somos na realidade?
Não sei...
Não sei da realidade.
Muito menos da verdade!
Apetece-me fechar os olhos
Esquecer e começar uma outra vez o carrossel da vida...
Talvez seja preciso rasgar o nosso mundo
Para encontrar a verdade. Talvez?
Não... Talvez tenha saudades de amar.
Se calhar, estamos fartas de ser invisíveis.
Talvez a imagem que criámos
Seja fruto da pergunta: "Quem sou eu?".
O melhor é fechar os olhos
A tudo o que ergueu
A nós e ao que amamos,
E agir como quem nasceu
E está ainda a libertar os ramos,
Vamos agir como crianças!
Libertarmo-nos do que criámos
Do medo de ser ignoradas,esquecidas,
Que está na base do que perguntamos:
"Quem somos além destas vidas?".
Temos de ter consciência
Que podemos sê-lo para os outros,
Mas nunca seremos mais uma para a nossa essência...
E perguntar "Quem sou eu?"
Com um sentimento de descoberta
E olhar de inocência!...
Vamos fechar os olhos ao mundo e à vida,
E recomeçar.
Vamos olhar a vida como a primeira vez,
Como uma criança que quer brincar!
Belos dias na descontra o bilhete é só de ida, só de ida, ida...
Não há regresso no carrossel!
O inventor do mar
A moda do que se deita fora
E um modo de caminhar
sábado, novembro 28, 2009
1º piso
3,4
quarta-feira, novembro 18, 2009
O meu cão é cão como nós
Estás agora atracado aqui em baixo, nos meus pés. Pareces tranquilo, parece que agora sim, agora sentes-te em casa aconchegado. Chego a casa a correr, corro dentro de casa, digo-te olá à pressa e corro de novo para a rua. Olhas-me lá do fundo do corredor, com uns olhos tristes e saudosos. Nem me sentes não é? No meio desta correria... Há dias que entro pela porta e trago comigo o silêncio, pressentes logo. Afundo-me no sofá, enroscas-te a mim, aqueces-me. Muitas vezes desfaço-me abraçada a ti, torno-me átomo e tu silencias comigo, amparas as minhas dores, os meus medos, as minhas quedas. Sabes das horas, da rotina, dos pormenores mais pequeninos da minha alma, sabes dos gestos, das expressões, das pausas, do que só as paredes ouvem... Guardo em ti tudo o que sou e não sou. E sabes de cor e salteado o meu não-ser, o meu re-ser, melhor que ninguém. Recebes-me a todo o instante com um simpático abanar de cauda, piruetas em meu redor, abraças-me. A casa sem ti não é casa. É um chão vazio. Acordas-me com um levantar de orelhas amigável. E os teus olhos de mel dizem sempre tudo... Tal e qual como os meus. Tal e qual como nós.
segunda-feira, novembro 16, 2009
Lua minha, teu Mar
sábado, novembro 14, 2009
Eu (cópula) Tu
Algures entre
( )
mim.
Foi-se de vez em vão.
Fãs do acaso ou simples vizinhos da mesma rua?
Eu cá sou do tipo
Que primeiro encontra e depois procura.
Mas que se lixe! Não achas?
As aparências os limites
As dependências os chiliques,
De quem despeja e despeja
De quem se prende e mente
(Há quem falsifique o que deveras sente),
E não são só os poetas!
Que se lixem as fronteiras
Que já só geram é guerras!...
O instrumento que não se toca
É aquele mais bonito de se ouvir.
Ouviste?
sexta-feira, novembro 13, 2009
Bem dita sexta
Me leva a crer
Em danças e falinhas mansas
Em tudo o que sou e podia ser
Na paz e nas heranças
De uma Humanidade que ainda não aprendeu a ver
Que por consequência não sabe como olhar
E assim logicamente,
Não faz a mínima ideia do que possa ser comunicar!
E por conseguinte partilhar,
E podíamos ficar aqui o resto da noite
Mas esta coreografia já cansa.
Oh! Toda esta vontade de desandar
Sob linhas paralelas
E janelas tagarelas
Desatinar com o verbo
Com o rodapé
Mais a vida sem tripé
E o chão sem mão!
Todo este embaraço de cartolinas
Cuscas vizinhas
E um pedaço de bem estar
Com um chá ou um aLuaMar...
Toda esta concepção de linhas
Me leva a (des)dançar.
As melhores tias do mundo!
Gostava de te poder antecipar
Alguma espécie de cometas
Que te possam vir a magoar
Neste universo de estrelas
Que é difícil descodificar...
Eu não sei o que aí vem.
Aliás, eu e a tua tia Borboleta nunca o sabemos.
E sabes porquê? É isto que dá gozo
O desconhecido a romper-te o silêncio da alma
As borboletas pelo estômago acima
Ao sentires-te LIVRE!!!
E aqui tens o segredo
Para todo este firmamento de voos
E aqui tens o enredo
Uma Borboleta saltitante
Sorridente esvoaçante,
Uma Sereia colorida
Garrida de danças e tranças,
Aqui tens a partida.
E mais não sei...
Sei! Que tens a melhor tia do mundo!
Espera só até a conheceres!
quinta-feira, novembro 12, 2009
Inacabados?
terça-feira, novembro 10, 2009
Umas castanhas, por favor.
"Não és tu que pagas os meus vícios. Nem a minha mãe, nem o meu pai."
Nem tu os devias pagar.
O cheiro a castanhas entornou-se sobre a rua e sobre os casacos das pessoas que por ali fingiam caminhar.
Tal e qual
Juro-te que era um carrossel
As mãos já não tinham mais por onde agarrar
O céu aguarela.
E eu bem digo
Fica.
Mas as somas já eram menos que as subtracções
E quando assim somos
Dá-se tudo por nada
Mete-se as mãos pela goela.
E eu bem te disse
Distraí-te.
E a raiz quadrada da felicidade
Ficou por se saber
Como dois corpos se unem por linhas invisíveis,
Foi-se o vento ficou o chão
O alento.
O comboio não esperou.
É que não os devias pagar
Só porque a estação mudou só porque...sei lá!!
A do desenho tem 7 notas musicais
Certinhas, fora da pauta.
As castanhas embrulhadas pelo jornal
Pousadas no meu colo
E eu, pousada no teu ombro
Sendo Ana e mais nada
Mas onde é que tu já vais...
E os olhos verdes lá se perderam e confundiram
No meio daquela multidão.
domingo, novembro 08, 2009
A sociedade de lá
Lá porque eles falam de experiência
Dessa dependência de querer ser alguém
Lá porque eles escolhem
O que mais convém
(E é bem melhor assim, meu bem)
Haverá por aí mais alguém?
Que me ouça cantar prelúdios com medo
De um sentimento enredo ou segredo
Ai de ti, ai de mim, ai de nós,
Ai de alguém que caia nessa foz
Que roubou e chorou e depois se sentou um pouco mais ao lado
Foi assim: um perder de significado
Como quem tira e não volta a pôr,
Mas o gatuno não fui eu
O oportuno foi o Diabo, esse estupor,
Não me olhes de esguelha
Só porque eu e o tempo nunca fomos um grande corredor
Só porque as palavras assim soam melhor
E tu ficas de telha
E dizes que sou apenas mais um ramo nesta floresta
Mas bem sabes que as paredes não têm que ser brancas
Se eu canto e arranco
Tu travas e des-cantas.
Lá porque eles falam e uns se calam...
sábado, novembro 07, 2009
Desligamentos
Desliga e apaga
Desliga e acende
Desliga e estraga
Desliga e apaga.
Desliza?
Não, des-li-ga.
Desliga e pára
Desliga ou paga
Desliga e apaga
Desliga e apaga.
Desliga
Sintetiza
Não dês energia
A essa correria.
Abranda e anda
Abranda e anda
Abranda e canta
Abranda e anda.
Agora a sério:
Desliga não apagues
Desliga e acende depois
Desliga não estragues dois
Desliza e desliga
Desliga não pagues
Desliza e sintetiza
Desliga e não corras
Desliga e anda e canta e abranda.
sexta-feira, novembro 06, 2009
Borboletear
Desculpa, a camisola era nova e a culpa foi minha, é minha. Acho que tinta da china não sai, desculpa... Já sei. As coisas custam, e não são baratas, já o sei. Mas ele dá valor e esta parte não queres tu saber. E depois? É só mais uma camisola de uma cor horrível com uma marca carérrima estampada. Não tens de pensar, e se se sujou a mesa também, não faz mal eu limpo e sai. Cheira a plasticina não é? Mas é chá meu pirralho. Já viste para onde levas a conversa? Não percebo, berras com o raio da camisola e acabas nas tuas típicas 'orações'. É preciso ter uma força, digo-te já. A ti e a ela. Mas tenho-a, e é por vocês todos. Se soubesses o que me preocupas ó stressado da tanga, não fazias metade do que fazes. Até amanhã, dorme bem e..adoro-te. Da onde até a onde?? Isso é muito! Assim está bem! Vá,agora dorme. Se fosse por mim não te dizia, mas tenho de dizer por isso.. Pois eu não sei bem, estava numa pilha de nervos. Ok no exame vai ser pior, tens razão. Tenho de separar as coisas, distingui-las. Mas pronto foi isso, agora estou consciente e sei e vou conseguir! Tenho de conseguir!...Eu gostava, eu gosto. Dava-me gozo sabes? E quase sempre consegui. Mas estou a ir à luta, vou trabalhar. Anda, já venho. Olha e não te preocupes sim? Não vale a pena..ainda sou eu, ainda estou aqui. Olha! Ainda tenho os pés no chão! Engraçado. Logo hoje que eu estava disposta a começar! Isso é o começo?? Podia estar triste, aliás eu devia estar triste! Mas não estou, se calhar sim, mas estou aqui a sorrir e tagarela como eu sou! Não depende de mim, já sei. Nunca o tinha admitido? Bem mas agora está admitido. E as causas estão bem claras! Estou de parabéns, bravo. T.P.C.: falta-me reagir e levantar, apontado. Deve ser um trabalho demorado. Quinta? Ok e obrigada pelas teorias! Só te falta aí mais comprimento em baixo, de resto está bem. Tens de te soltar! Não parece a mesma não. E este é mais giro, vais fazer? É o melhor mesmo. Ah e põe a folha ao alto que isso é uma questão de espaço estás a ver? Mal virares a folha mudas logo de perspectiva e soltas o traço! Vais ver. Oh por amor de Deus, a sério? "Bem construído", quem diria. Sim está, sempre dominaste isso muito bem desde o ano passado portanto... Nem por isso, mas melhores dias virão certo? Têm que vir. Dá-me um abraço. Oh porque tem de ser dos dois lados, eu lembro-me sempre tu é que não te lembras desta parte. Espera. Achas que um dia vais parar de fugir virares costas aos que se preocupam contigo e dizeres o que sentes?? Tu não estás chateado comigo, estás chateado porque a vida não correu, não corre nem vai correr da maneira que te faz mais feliz, da maneira mais fácil! E eu continuo aqui, aqui! Não sei bem, talvez. E tu?? Mas estás a ir bem nas notas não é? Ah.. Eu também sabes, sinto isso. Achas que vá lá?? Fico preocupada..vais para baixo? Pois. Tens medo da reacção não é? Também eu, de vez em quando. Fico tão contente por teres aparecido, mesmo muito. Eu preciso, de ideais e objectivos. Preciso mais que palavras fortes que às vezes são tão feias naqueles contextos! Caramba, para quê abrir os livros, o que é isto de probabilidades e estrogénio?? Open mind? Nada disso, não.. já não falam, as pessoas fecham-se e pronto. As boas conversas lá ficam não é? Fotografia gosto mesmo é a preto e branco. Manias! Mas onde o curso?? Por mim bora! Já vi onde estamos. Boa vida era nas Caraíbas!! Há momentos em que me custa respirar, e esta semana foi cheia desses momentos. E quando lá paro no meio da rua penso "Quem sou eu no meio disto tudo?". E Lisboa!! Que saudade! Por mim ia agora. Dia oito é quando?? Pois não dá mesmo...mas exposições é o que não falta! Museu do Oriente é que era. Vem aí os feriados. Ai que energia! Vais ficar em casa é? Bah pra ti. Pára lá o tempo. Nem eu. Era largar tudo, sim! Mochilinha às costas. Dorme-se no comboio claro! Se for Itália vou. Tens sempre bolachas fantásticas, com sabor a pipocas, tão boas! Não quero. Beijinho beijinho! Vamos fazer um desenho. Pintura Barroca, um dia também vais ter de fazer não te preocupes. Eu não sei se elas já têm ideias, mas temos de começar a materializar! Sim viste não viste? Pronto é isso, pesquisa em casa para não ires de mãos a abanar na segunda. Eu sei que não parece mas sou boa aluna sabe? Sim foi isso. Apesar de não parecer sou. Bom fim-de-semana. É para ti, lê. É uma fase, estúpida sim, mas uma fase, não podes alterar nada, já disseste o que pensavas. O máximo que podes fazer é não agires assim. Estás triste não estás? Não fiques.. Sexta vamos passear sim? Lisboa quem sabe?? Fala, mas é cedo também. Sorri! Cheira a Natal, eu acho. O frio silencioso das ruas. E tu? Também te desviaste do rumo? Eu sim, é difícil e dói. A Amazónia ainda espera por nós (espero eu) portanto.. Luta porque a luta tem de ser nossa não é?
A vida é nossa.
...Saio para a noite sem saber pisar o chão...