quarta-feira, dezembro 02, 2009

Aterragens


Não te sentes a abrandar?
O respirar para lá de ti,
Caixa de cartão
Palavras preguiçosas.
O chão fez de ti um reflexo
Mas não aquele que se vê, certo?
Vê-se a chuva no teu olhar e
Ponto.
Mas não te sentes a abrandar?
Câmara lenta de um filme sossegado
Contra-rebatimento de boca,
E, leve. Leve no verbo precisar.
Fala-me de equações
Esboços nulos
Rasgos risos gastos
Nossos.
E de perfeições
De puzzles
Sonhos somos fomos
Acasos,
E de canções.
Ainda não te sentes a abrandar?

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. sinto-me a abrandar com as tuas palavras: desenham-se sonhos, rabiscam-se aventuras e constrói-se uma realidade doce (são as tuas palavras que acalmam a minha correria de todos os dias, quando me sento e me perco neste blog ou num dos caderninhos da alma.)

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