sexta-feira, novembro 13, 2009

Bem dita sexta


Toda esta concepção de linhas
Me leva a crer
Em danças e falinhas mansas
Em tudo o que sou e podia ser
Na paz e nas heranças
De uma Humanidade que ainda não aprendeu a ver
Que por consequência não sabe como olhar
E assim logicamente,
Não faz a mínima ideia do que possa ser comunicar!
E por conseguinte partilhar,
E podíamos ficar aqui o resto da noite
Mas esta coreografia já cansa.
Oh! Toda esta vontade de desandar
Sob linhas paralelas
E janelas tagarelas
Desatinar com o verbo
Com o rodapé
Mais a vida sem tripé
E o chão sem mão!
Todo este embaraço de cartolinas
Cuscas vizinhas
E um pedaço de bem estar
Com um chá ou um aLuaMar...
Toda esta concepção de linhas
Me leva a (des)dançar.


4 comentários:

  1. «Oh! Toda esta vontade de desandar
    Sob linhas paralelas
    E janelas tagarelas»

    é mesmo: vontade de desandar, de aventurar, de aLuaMar, de conversar, de silenciar, de partilhar, de olhar (ainda bem que tu apareceste, meu-mar-doce, ainda bem!)

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  2. (des)andar e (des)dançar como quem pensa que sabe, mas não sabe... tal como todo este mundos de andanças e desadanças...

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