quinta-feira, junho 11, 2009

Sabores

Agarro as cores sinto-as.
Deito-me no chão ando descalça procuro novas perspectivas.
Consumo sons atrás de sons
Espalho as canetas as telas os mil e cinco livros no espaço que me caracteriza.
Que não é espaço nenhum.
Vou para a praia.
Fico na esplanada o dia inteiro.
Pedrada
com o sol a afundar-se no mar.
Apanho uma camionete qualquer.
Apenas oiço a chuva a cantar.
Não conto horas e quebro horários.
Viajo e tudo o que tenho é o meu caderninho.
Não tenho morada.

1 comentário: