segunda-feira, junho 07, 2010

Alambiques d'alma


Correu pela rua fina, cavalgando as janelas entreabertas, o cheiro da comida caseira acabada de fazer, a paz, o Sol que tudo doirava e as aguarelas que nele coexistiam com a presa de uma borboleta, esperava mas nada se via, até que se viu. Vê. Uma chuva ao contrário, do chão p'ro céu, gaivotas a dançar. São. Um sopro de mãos quentes a apodrecer debaixo da terra, a pairar numa gravidade paralela aos nossos pés. De mim. Estórias desfolhadas, glossários sem fim, amor é tela nua. Não.


1 comentário:

  1. Gosto tanto :)
    E tiveste toda a viagem a fotografar a publicidade ^^,

    ResponderEliminar