Escolhes não voar
Sabendo que tens o bilhete.
Voo infernal
Em puro carrossel
Doce,voo irreal...
Estrofe riscada
Voo eterno
De beleza
É passada
É certeza.
Carrossel sem traços planeados,
Carrossel com mundos separados...
Carrossel nos uniu
Hoje engolidos
Voamos nele perdidos
Voamos juntos e nunca mais regressámos,
Foi o sonho,
De destino começado
Cardo risonho
De carrossel traçado
Daquele som tão desejado...
Combinado com o sorriso inesperado
Do choro,do riso
De algo inexplicável.
Mas choro é apelo
De carrossel em revolta!
Algo se partiu,
Há que voar em defesa
Voamos,uma nova volta
Nesta certeza.
Já não sei o que me prendeu,só sei que fiquei presa
Uma nova estrofe e volta o ciclo do carrossel.
Somos metamorfose
De um mesmo carrossel
Outra volta
A mesma pantera
Falcão e sereia
Nesta doce revolta!
Uma espera
Assim serpenteia
Indesejada
Lágrima pintada...
O mundo pára,mas o carrossel continua
Gira e gira pela rua,
Neste bilhete
De uma alma nua
O regresso é indefinido
A arte em mim
Torna-se tua
Assim,o meu traço
Em teu caminho
É um trilho
Desconhecido
Que,não controlo
Nunca sentido
Este rio de alegria
Sem curva nem dia
Camêra sem rolo
Assim inscrito carrossel
Na branca folha de papel.
Árvore sem flores,
A quem foram roubadas as cores,
Não sei para onde vou
Sei que vou para onde fores...
Entre folhas secas
E breves tremores,
Vou voar pelas tuas asas
Vou voar pelas tuas flores.
21/3/2009
Este tem puder, muito puder!
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