Pequenas gotas caiam da palma da minha mão. Não eram leves, eram precisas, um voo picado até ao chão. Silêncios desapontados debaixo da areia não eram mais do que o rugido cansado da praia, e de tudo o que a maneja. Ao longe, ouve-se, passos espelhados nas manobras do que foi uma onda. Pequenas gotas caiam, salgadas, da ponta dos meus dedos, já sem despeito, na espuma encaracolada do teu cabelo.
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